Quarta Feira

QUARTA FEIRA
(Atella-Toronto 2025)
Quarta desponta com um tom de balanço,
Metade da estrada, o céu é remanso.
O dia se estica num passo tranquilo,
E o tempo flutua, refém de um sigilo.

As manhãs da quarta têm cheiro de espera,
O futuro espreita atrás da quimera.
A cidade respira em compassos iguais,
Quarta é o elo entre o antes e o mais.


Quarta é como a brisa que afaga o dia,
Suave promessa de nova energia.
Um ponto suspenso, entre o sim e o talvez,
Um convite ao sonho que a vida já fez.


Ah, quarta-feira, teu ritmo é dança,
Uma pausa no tempo, repleta de esperança.
Teu nome é caminho, teu passo é certeiro,
E o mundo te segue, leve e verdadeiro.


No café das esquinas, histórias se cruzam,
Os risos discretos ao vento se juntam.
Cada rosto na quarta reflete um desejo,
E a vida desliza num samba lampejo.


No fim da jornada, o sol se inclina,
A quarta termina, mas nunca destina.
É sempre começo de algo maior,
Uma linha sutil que o tempo já bordou.


Ah, no meio do dia, a promessa se faz,
Quarta é certeza de um sonho que jaz.
Cada passo do tempo carrega o sabor,
De metade do peso, metade do amor.


Ah, quarta-feira, teu ritmo é dança,
Uma pausa no tempo, repleta de esperança.
Teu nome é caminho, teu passo é certeiro,
E o mundo te segue, leve e verdadeiro.