Voz José Mário Branco Ii
Camané
1:05Vale a pena ouvires o que tem que ouvir Daqueles que fizeste há um bocado Onde ali coisas muito interessantes pá Vê lá se percebes o que me aconteceu Foi isto e foi isto, são coisas importantes Não há é a dor da descrição isso não há Tem que haver o compromisso descritivo Quando dizes as coisas, não é? Foi muito bem a tua entrada ainda agora né? Erros do que fui Sim, sim, sim (eu sei) Essa, essa, essa onda que tu tens que ter sempre O lixo da viagem Não é o lixo da viagem E eu não me importo com isso porque é a lixeira do costume Não é, é , é o lixo da viagem, tu sabes o que passaste Há um peso nas coisas, né? De ter o peso de terem acontecido Ok Camané 'tá feito, Camané estamos todos arrepiados com isto Isto está uma grande dgravação Isto está uma grande interpretação Se pudesses fazer a diminuta ainda era melhor As palavras, a maneira como as palavras aparecem Estão, estão acavaladas na métrica, na prosódia do verso, né? Pronto, isso é a impressão digital Isto é uma canção do Sérgio Godinho porque é realmente muito pessoal caso dele (sim, sim) Meu pobre, meu pobre (meu pobre) não é que estás a vir de cima Meu pobre, é meu pobre (meu pobre) isto não é E o enrolaste não tão forte à frente (ok) (Meu pobre) Há só uma coisa que eu, só um por menor Que eu acho que ou não gosto ou 'tá errado, não sei Que é verdade, a chuva Verdade, a chuva (é mais seguido, né?) É, é porque o verso é "a chuva é a verdade, os céus são fingidos" "A chuva é a verdade, os céus são fingidos" (eu sei) Tu dizes verdade, a chuva, os céus a fingir É, vamos fazer mais uma vez Agora é soltar isso Soltar