Coitada
Francisca Borges
2:38Esqueceste-me Andas às voltas na minha mão Vendeste-me Andas perdido em solidão Tu lembras-te Do meu perfume, da minha voz? Perdeste-me Agora eu escrevo sobre nós Eu não preciso que me atendas Enrolada nos teus esquemas Sou tão fraca que te tornei especial Andas com tudo controlado Mentes bem e tens piada Era uma pena se algo te corresse mal Que pena, que pena que eu teria Se caísses e partisses o nariz Ai, que pena Que pena, acordares sem um dente E o teu dentista estava fora do país Ai, que pena Que pena, encontrares a mulher com que sonhaste E ter a vida que eu nunca consegui ter Que pena, que pena que eu teria Pena e tanta covardia De odiar o amor do amor da tua vida Quando me ouves, ainda pensas que eu só escrevo sobre nós Diz-lhe a ela que é a sério e não gostas da minha voz Que as letras que eu invento nunca são originais Que vocês são tão diferentes e nós demasiado iguais Que eu nunca fui perfeita, nunca fui bem p'ra ti A vida que vivias, tornei-a só sobre mim Tinhas os mesmos medos e eu não puxava por ti Agora és tu e ela até ao dia que fugires Que pena, que pena que eu teria Se caísses e partisses o nariz Ai, que pena Que pena, acordares sem um dente E o teu dentista estava fora do país Ai, que pena Que pena, encontrares a mulher com que sonhaste E ter a vida que eu nunca consegui ter Que pena, que pena que eu teria Pena e tanta covardia De odiar o amor do amor da tua vida Esqueceste-me Andas às voltas na minha mão Vendeste-me Andas perdido em solidão Que pena, que pena que eu teria Se caísses e partisses o nariz Ai, que pena Que pena, acordares sem um dente E o teu dentista estava fora do país Ai, que pena Que pena, encontrares a mulher com que sonhaste E ter a vida que eu nunca consegui ter Que pena, que pena que eu teria Pena e tanta covardia De odiar o amor do amor da tua vida Ai, que pena