Deixa Clarear- Dora
Grupo Revelação
4:54Dona Fia, Dona Fia Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô? Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Ioiô é um moleque maneiro Vem lá do Salgueiro e tem seu valor Toca cavaco, pandeiro E no partido-alto é bom versador Quem sabe do seu paradeiro É o pandeiro, cavaco, tantã Quando ele encontra a rapaziada Só chega em casa de manhã Dona Fia, Dona Fia Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô? Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Quero encontrar esse bamba Que em termos de samba, é sensacional Para alegrar o pagode Que eu estou preparando lá no meu quintal E foi no samba pra gente Que vi um valente versar pra Ioiô Mas ele estava indecente Deixando o malandro de pomba-rolô Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô? Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Cadê, cadê, cadê Ioiô? Olha eu fui no pagode Acabou a comida Acabou a bebida Acabou a canja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Fui no pagode Acabou a comida Acabou a bebida Acabou a canja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Me disseram que no céu A mulher do anjo é anja Eu já disse a você Sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Toma cuidado Pretinha Que a polícia já te manja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Jovelina partideira tá no céu É anja, que sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Toma cuidado Pretinha Que os homens já te manja Que sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Sobrou pra mim O bagaço da laranja Eh que sobrou O bagaço da laranja Ô Iaiá Iaiá, ô Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Ô Iaiá Iaiá, ô Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Vi um tipo diferente Assaltando a gente que é trabalhador Morando num morro muito perigoso Onde um tal de Caveira comanda o vapor Foi aí que o tal garoto Coitado do broto, encontrou com o Caveira Tomou-lhe um sacode, caiu na ladeira Iaiá, minha preta, morreu de bobeira, ô Iaiá Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Eu dei um pulo na cidade Iaiá, minha preta, se eu sei, não iria Só vi sacanagem, só vi covardia Não sei como pode alguém lá viver E quando vi o salário que o pobre operário sustenta a família Fiquei assustado, Iaiá, minha filha Montei num cavalo e voltei pra você Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Dei um pulo na macumba, saber da quizumba Bolei na demanda, cantei pra Calunga, baixei a muamba Saravei a banda, meu corpo fechei Iaiá, eu fiz tudo certinho Deitei para o santo, raspei, catulei Me deixa de lado, cão escomungado Estou abençoado, estou dentro da lei Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar