Meu Pai
Guinga
3:01Pássaro canoro, paulistana sabiá Lágrima garoa rabiscando o teu olhar Cegaram teus olhos por um canto triste Cantas tão constante Como um pássaro distante nos oitis do boulevard Mares de pau, ferro e orquídeas que há por lá Fios, pentagramas te convidam a descansar Rosas de Cartola já não mais se calam Se as rosas não falam Por que é que não se calam? Precipitam-se a cantar Pássaros de fora Não gorjeiam como a sabiá Música no bico, tico-tico no fubá Ah, faz tanto tempo que eu preciso te encontrar Menino passarinho, com vontade de voar Dá-me tuas asas de Catulo da Paixão Cândido das Neves, Pixinguinha e Riachão Trago na viola a introdução dá sabiá Música no bico, tico-tico no fubá Pássaro canoro, paulistana sabiá Lágrima garoa rabiscando teu olhar Cegaram teus olhos por um canto triste Cantas tão constante Como um pássaro distante nos oitis do boulevard Mares de pau, ferro de orquídeas que há por lá Fios, pentagramas te convidam a descansar Rosas de Cartola já não mais se calam Se as rosas não falam Por que é que não se calam? Precipitam-se a cantar Pássaros de fora Não gorjeiam como a sabiá Música no bico, tico-tico no fubá Já faz tanto tempo que eu preciso te encontrar Menino passarinho com vontade de voar Dá-me tuas asas de Catulo da Paixão Cândido das Neves, Pixinguinha e Riachão Trago na viola a introdução dá sabiá Música no bico, tico-tico no fubá