O Solteirão

Eu perguntei ao solteirão: Por que não casa?
Ele me disse: Credo, em cruz, Ave Maria
Pra todo homem que se casa nesse tempo
Troca de nome, toda hora, é todo dia

(Eu perguntei ao solteirão: Por que não casa?)
(Ele me disse: Credo, em cruz, Ave Maria)
(Todo homem que se casa nesse tempo)
(Troca de nome, toda hora, todo dia)

Lá vai Mané Sabão, Mané Feijão, Mané Arroz
Lá vai Mané, Mané, mais o difícil vem depois
(Lá vai Mané Sabão, Mané Feijão, Mané Arroz)
(Lá vai Mané, mas o difícil vem depois)

Depois da lua de mel
A mulher vai engordando
E o sujeito fica todo apavorado
Daí a pouco tem menino aperreando

Papai eu quero colo, eu quero leite, eu quero pão
A chupeta tá furada, tô chupando o meu dedão
(Papai eu quero colo, quero leite, quero pão)
(A chupeta tá furada, tô chupando o meu dedão)

Eu estou com o solteirão
Tô! Conheço um sujeito que tem mais de dez filhos
E a mulher com o buxo pra frente

Eu digo pra ele: Mas rapaz, ainda?
Ele diz: Pois é, Deus mando
Que que eu hei de fazer?

Eu perguntei ao solteirão: Por que não casa?
Ele me disse: Credo, em cruz, Ave Maria
Pra todo homem que se casa nesse tempo
Troca de nome, toda hora, é todo dia

(Eu perguntei ao solteirão: Por que não casa?)
(Ele me disse: Credo, em cruz, Ave Maria)
(Todo homem que se casa nesse tempo)
(Troca de nome, toda hora, todo dia)

Lá vai Mané Sabão, Mané Feijão, Mané Arroz
Lá vai Mané, Mané, mais o difícil vem depois
(Lá vai Mané Sabão, Mané Feijão, Mané Arroz)
(Lá vai Mané, mas o difícil vem depois)

Depois da lua de mel
A mulher vai engordando
E o sujeito fica todo apavorado
Daí a pouco tem menino aperreando

Papai eu quero colo, eu quero leite, eu quero pão
A chupeta tá furada, tô chupando o meu dedão
(Papai eu quero colo, quero leite, quero pão)
(A chupeta tá furada, tô chupando o meu dedão)

Bonitinho