Quilombo Aldeia

Caminare contigo
Mesmo com o cimento tocando meus pés
Caminare contigo
Mesmo depois da gente falar a língua deles
Depois da gente andar como eles
Depois de quase habitar a pele deles
Viver como eles
Amar como eles

La energía de mis ancestros me aleja de todo mal

Andale
Agora é tão fácil ver

Nós somos sementes rachando muros e prédios
Construindo o mundo novo na chuva ou no sol
Quilombo Aldeia
Toda terra que caminha
Tem tanto pra retomar

Andale
Andale
Andale
Andale Andale

Impossível pensar nossa vida
Se não for retomando uma terra
Se não for carburando uma flor
Fazendo um amor
Tramando uma guerra
Nosso encontro não é importuno
Que nem o tronco junto com a motoserra
Vários nossos brotando de bonde
A semente nao se esconde na terra
Falaram que nos viram de mãos armadas
Nós tava de mão dada
Nosso amor é uma vingança
Por toda a memória saqueada
Todo corpo de luta sozinho
É o alvo mais fácil na cilada
Quilombo Aldeia numa lua cheia
Garante a fartura na caçada
Andale Andale
Carregamos ancestrais
Dominamos a forja dos metais
Eu não vejo motivo pra recuar
Salve, selvagens eles vão dizer
Somos vistos como tais
Onde não há justiça, não tem paz
Então bate o tambor pra tumultuar
Oe

Nós somos sementes rachando muros e prédios
Construindo o mundo novo na chuva ou no sol
Quilombo Aldeia
Toda terra que caminha
Tem tanto pra retomar

Andale
Andale, andale
Andale, andale
Andale
Andale, andale
Andale, andale
Andale

Nuestra gente junte hace el mundo nuevo
Nuestra gente junte hace el mundo nuevo
Nuestra gente junte hace el mundo nuevo
Nuevo, nuevo
Nuevo, nuevo
Nuestra gente junte hace el mundo nuevo