Intro

Ouça minha voz, é a chuva que cai do céu
A garoa que umedece a pele e molha não só quem pede
Uns dias a terra seca, desesperada
Que implora por sentir o toque da água, sede que não se mede

É tudo que parecemos ser fora:
Terra seca, sem sentimentos
É tudo que tentamos ser e não ser
Na tentativa de correr do quem somos por dentro
Humanos, reféns de medo

E petricor?
Bom, é o aroma que a chuva provoca ao cair em solo seco

Rosa, só festa, e o que há de mal?
Rosa, só festa, e o que há de mal?
E o que há de mal?

E o que há de mal?
Rosa
Rosa

Minha mãe me disse antes de eu ir
Embora, que o mundo eu ia conquistar
Mas que eu precisava ter um pouco mais de calma
Que não adiantava me estressar

O acaso se encarrega de armar
O que a gente não espera acontecer
E o tempo, sim, foi feito pra passar
E o meu eu quero passar com quem me ama
Com quem me ama
Com quem me ama