Um Culto Às Mães Pretas Ancestrais
Liga Carnaval Sp, G.R.E.S. Tom Maior, & Gilsinho
4:53Liga Carnaval Sp, G.R.E.S. Mocidade Unida Da Mooca, Gui Cruz, And Clayton Reis
A cada vinte e três minutos Um jovem negro é morto no Brasil De cem pessoas mortas, mais de setenta são negros Os homicídios por arma de fogo são concentrados nas favelas A morte tem cor, CEP e território Esse enredo representa aquela parte do Brasil Que nunca conheceu a justiça E que sempre foi silenciada É muito preto que morre Pra pouca gente que defende É muito preto que chora Se, ter ninguém, ali pra gente Nossos passos vêm de longe Representatividade e ancestralidade importam Viva Abdias do Nascimento Viva o povo preto Viva o povo da favela Mocidade Unida da Mooca Presente Galera da negritude Contra o racismo e qualquer preconceito Fogo nos racistas, hein Alô mundo Fica sinistro Chegou a nossa hora Mete a mão bateria Solta o samba Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Ecoa o clamor da resistência A negra voz que ilumina a consciência Tingindo de preto os palcos de marfim O sonho de palmares renasce em mim Pelo povo e meus irmãos Minha luta não foi em vão A luz de aruanda na ribalta Liberta as amarras da realidade Arranca a mordaça e diz a verdade Kao kao kabecile xangô Teu leão de batalha eu sou Aos olhos do rei a justiça revela Poder ao povo da favela Kao kao kabecile xangô Teu leão de batalha eu sou Aos olhos do rei a justiça revela Poder ao povo da favela Convoco tambores de axé Num elo de fé, por nossa raiz Não deixem cair no comum Confundirem mais um Sangra nosso país Vem meu irmão À luta contra a intolerância Estou presente em cada coração Resistindo à ignorância Eu sou a força de quem nunca desistiu O nascimento de um novo Brasil Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Ecoa o clamor da resistência A negra voz que ilumina a consciência Tingindo de preto os palcos de marfim O sonho de palmares renasce em mim Pelo povo e meus irmãos Minha luta não foi em vão A luz de aruanda na ribalta Liberta as amarras da realidade Arranca a mordaça e diz a verdade Kao kao kabecile xangô Teu leão de batalha eu sou Aos olhos do rei a justiça revela Poder ao povo da favela Kao kao kabecile xangô Teu leão de batalha eu sou Aos olhos do rei a justiça revela Poder ao povo da favela Convoco tambores de axé Num elo de fé, por nossa raiz Não deixem cair no comum Confundirem mais um Sangra nosso país Vem meu irmão À luta contra a intolerância Estou presente em cada coração Resistindo à ignorância Eu sou a força de quem nunca desistiu O nascimento de um novo Brasil Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Eu tenho o meu valor Respeite a minha cor Só quero paz e igualdade Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude Sob a luz de olorum Uma história de atitude A Mooca é a voz da negritude