Forró No Escuro
Luiz Gonzaga
3:09Chegou São João é tempo do baque Do baque do bacamarte que o bacamarteiro tem (Chegou São João é tempo do baque) (Do baque do bacamarte que o bacamarteiro tem) Vê quantos guerreiros, granadeiros A riúna, a colubrina aglutina o batalhão Cobrem-se da cor do infinito São vistosos, revoltosos do começo da nação Salvas nas ressalvas do passado Chega o cheiro da fumaça descompassa o seu sofrer Dança e descansa na lembrança Do que foi a grande guerra ao lutar no Paraguai Segurar arma, o bacamarte é esta arte De saber fazer um tiro de ilusão e tradição Bacamarteiro, eu quero o coice deste tiro Só assim, eu sei que tiro tanta dor do meu viver Um passo à frente que a mesura apura o grito Carrega o fogo que tem fogo pra brincar Bacamarteiro, vê se acerta o meu destino Este tino em desatino sem calibre pra atirar (Bacamarteiro, vê se acerta em meu destino) (Este tino em desatino sem calibre pra atirar) Chegou São João, é tempo do baque Do baque do bacamarte que o bacamarteiro tem (Chegou São João, é tempo do baque) (Do baque do bacamarte que o bacamarteiro tem) Vê quantos guerreiros, granadeiros A riúna, a colubrina aglutina o batalhão Cobrem-se da cor do infinito São vistosos, revoltosos do começo da nação Salvas nas ressalvas do passado Chega o cheiro da fumaça descompassa o seu sofrer Dança e descansa na lembrança Do que foi a grande guerra ao lutar no Paraguai Segura a arma, o bacamarte é esta arte De saber fazer um tiro de ilusão e tradição Bacamarteiro, eu quero o coice desse tiro Só assim, eu sei que tiro tanta dor do meu viver Um passo à frente que a mesura apura o grito Carrega o fogo que tem fogo pra brincar Bacamarteiro, vê se acerta o meu destino Este tino em desatino sem calibre pra atirar (Bacamarteiro, vê se acerta em meu destino) (Este tino em desatino sem calibre pra atirar)