Morcego

O morcego dependurado
De pé endurado
De pé endurado
Os pés duros do mamífero alado
De pé endurado
Os pés duros do mamífero alado
Que some na escuridão
Quem tem fome
Tem que comer e come
O morcego
Todo refogado
O caldo grosso do mamífero escaldado
Se espalhou na imensidão
Se espalhou na imensidão do mercado

Perdigotos – Que perigo!
Se estás resfriado amigo,
Não chegues perto de mim.
Sou fraco, digo o que penso.
Quando tossir use o lenço
E, também se der atchim.
Corrimãos, trincos, dinheiro
São de germes um viveiro
E o da gripe mais freqüente.
Não pegá-los, impossível.
Mas há remédio infalível,
Lave as mãos constantemente.
Se da gripe quer livrar-se
Arranje um jeito e disfarce,
Evite o aperto de mão.
Mas se vexado consente,
Lave as mãos frequentemente.
Com bastante água e sabão.
Da gripe já está curado?
Bem, mas não queira, apressado,
Voltar à vida normal.
Consolide bem a cura,
Senão você, criatura,
Recai e propaga o mal.