Bruxa Xamã

A bruxa xamã está de volta para a rebelião
Reunindo vestígios do tempo em poções de encantamentos
Para a rebelião

Ela move os espíritos do tempo
Ela move os glifos nas rochas
Ela move feitiços de rebelião

Está de volta para a rebelião
Está de volta para a rebelião

Ela move espíritos do tempo
Ela move glifos nas rochas
Ela move feitiços de rebelião

De alucinações fui forjada
Palavras, palavras manipuladas
Lembranças, lembranças subjugadas

Da dor em silêncio, condenação, Inquisição
Rasgam a pele e fazem sangrar
Tornei-me a bruxa infame de seus pesadelos
Sussurrando a história dessa re-existência

De alucinações fui forjada
Palavras, palavras manipuladas
Lembranças, lembranças subjugadas

Posso ouvir as vozes tribais
Trazendo rumores da escuridão
Nada vai me deter, sou bruxa xamã
Ecoando rebelião

Meu olhar se dirige ao infinito
Minha alma regressa no tempo
Nas cinzas dos ventos que correm com os rios
Revelando os sentidos dessa re-existência
Livre estou no sonho memória
Na viagem ao tempo ancestral

De alucinações fui forjada
Palavras, palavras manipuladas
Lembrança, lembranças subjugadas