Ópera Do Malandro (Feat. Dukes1Soldado & Leo Gandelman)
Olímpico, Spvic, Síntese, And Vg
3:50Baby, Você me pede que eu te salve E que pilote essa nave Mas eu não me salvei Segui até encontrar sua sacada Mas fiz na dor minha morada E o que há de ser já não sei Replanto a semente no jardim dos mortais O vento sopra nos quatro litorais Replanto a semente no jardim dos mortais O vento sopra nos quatro litorais Replanto a semente no jardim dos mortais O vento sopra nos quatro litorais A fé e o amor de mãos dadas Na rua mais tranquila da Etiópia Toda volúpia da carne, sem culpa Acima das copas Rotas, trilhas estreitas e tortas Me levaram até você E essa voz que me exorta Vê, olha lá fora nossa flor que aflora Tá tudo bem Todo mundo que eu conheço chora Acendo uma vela e corro pra vê-la Com cores pra pintar a favela inteira E o amor pra fazer uma estrela Dou meu sangue pra ver Você morrer e nascer E os meus dias pra ser O que de nós florescer A vida é sem seguro E há olhares que derrubam os muros Trazendo a luz pro pensamento obscuro Nesse caos da nossa paz eu me curo O amor que eu busco e a dor que eu procuro Mas eu juro que É preciso viver Pra sentir o vento é preciso correr Se agora aflora já precisou chover Uma corredeira O tempo e sua maneira Em paz com o que não dá pra prever É preciso correr De promessas que não dá pra cumprir De gatilhos que não dá pra conter Mesmo sozinho, há de achar o caminho Que cura o que não dá pra esquecer É preciso viver Pra sentir o vento é preciso correr Se agora aflora já precisou chover Uma corredeira O tempo e sua maneira Em paz com o que não dá pra prever É preciso correr De promessas que não dá pra cumprir De gatilhos que não dá pra conter Mesmo sozinho Há de achar o caminho Que cura o que não dá pra esquecer No que que eu acredito? Num fogo aceso, não sai ileso Sempre surpresa com o amor finito Se não for preso É mais bonito engolir o desprezo Dia após dia Aumentando a treta Aumentando o peso Coeso Como o conto de um leigo Que mede o gelo e só Comum, peito o passado Hoje eu tô melhor Pulsa igual suborno Vivendo no morno Não é hipotético Razão sua, minha loucura E o mundo cético Além de um copetidor Um entre cem da mente doente Entende? Um compositor Pode ouvir, tô à frente Acende o fogo, é quente É pouco pra expor? Só de ouvir eu pude ver Que sou outro níquel, outro criador Vendo meu retorno E o entorno que é um chroma key E aqui o ataque dos clones Que não sabem sentir Vi que pra cada década Uma porta vai se abrir Lembra o verso do Xará Eldorado é aqui É preciso viver Pra sentir o vento é preciso correr Se agora aflora já precisou chover Uma corredeira O tempo e sua maneira Em paz com o que não dá pra prever É preciso correr De promessas que não dá pra cumprir De gatilhos que não dá pra conter Mesmo sozinho Há de achar o caminho Que cura o que não dá pra esquecer É preciso viver Pra sentir o vento é preciso correr Se agora aflora já precisou chover Uma corredeira O tempo e sua maneira Em paz com o que não dá pra prever É preciso correr De promessas que não dá pra cumprir De gatilhos que não dá pra conter Mesmo sozinho Há de achar o caminho Que cura o que não dá pra esquecer