Fogo Na Cidade
Oruam, Maurin, & Gigant
3:14Hey Elow (yeah-yeah) This is valid (yeah) Assim ó A rua cercada por divisão Menozin' faz sinal de facção Cabelo vermelho porque nós 'tá se matando Enquanto esses filha da puta 'tá dormindo numa mansão O meno' de fuzil é crítica social Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mão de luto E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que um fuzil Por isso eu carrego ódio na' minhas frases E uma hora eles vão ter me que escutar Pega Fuba (ahn, ahn) Se eu falar que eu gosto da polícia eu 'to mentindo Vítima dessa guerra do Estado Foda que só sangra pro meu lado Lá na Oito não sobe blindado, várias arma' pique no Freefire De boné pra trás porque 'to fumando um baseado Pensando nos mano que já perdi com o tempo Mas isso são coisas de momento As dores vai com o tempo, tu sabe que o menorzin' tem talento Meno' que nunca teve nada, puto na esquina Fumando um da forte, saudade dos meus crias Até uns maninho privado, mas é a vida Diário de um meno', relato de um cria E se eu falar que eu 'to boladão na esquina E se eu falar que o crime foi minha saída E se eu falar que eu aprendi na escola da vida Que no meio de ninguém, não se desmerece um cria Pelo plantão com os crias sempre faço a vibe Pelas selva 'to sempre acelerando de nave Essa mina me ligou hoje, quer mais tarde Pedindo TBT do que rolou no baile Sentando por cima 'tá na onda Jogando pr'os cria na onda do black lança Ritminho da selva e a tua bunda balança Vai brotar na base, mas novinha, não explana No final de tudo vai falar que me ama O meno' de fuzil é crítica social Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mão de luto E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que um fuzil Por isso eu carrego ódio na' minhas frases E uma hora eles vão ter me que escutar O peso amargo de perder uma luta O choro de uma mãe a favela toda escuta Nas cores do Brasil 'tá faltando um cor Vermelho que era do sangue do morador O Estado 'tava só fazendo o seu trabalho Matando inocente lá no Santo Amaro Depois 'cês vão falar que o problema sou eu Mas as armas que aqui tem, foi vocês que vendeu Diz que eu sou novin' e já odeio o artigo doze Fala da minha pose como se não tivesse cometido erro algum É que eles comemora Quando a favela chora, eu Só vou aceitar minha vitória Quando o pobre parar de morrer É que eles comemora Quando a favela chora, eu Só vou aceitar minha vitória Quando o pobre parar de sofrer O meno' de fuzil é crítica social Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mão de luto E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que um fuzil Por isso eu carrego ódio na' minhas frases E uma hora eles vão ter me que escutar