Manifesto #1 - A Rua Cercada Por Divisão (Feat. Muc4)

Manifesto #1 - A Rua Cercada Por Divisão (Feat. Muc4)

Oruam

Длительность: 5:26
Год: 2025
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Текст песни

Hey Elow (yeah-yeah)
This is valid (yeah)
Assim ó

A rua cercada por divisão
Menozin' faz sinal de facção
Cabelo vermelho porque nós 'tá se matando
Enquanto esses filha da puta 'tá dormindo numa mansão

O meno' de fuzil é crítica social
Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo?
Ontem no morro, mais uma mão de luto
E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara

Se botar na ponta do lápis
A caneta mata mais do que um fuzil
Por isso eu carrego ódio na' minhas frases
E uma hora eles vão ter me que escutar
Pega Fuba (ahn, ahn)

Se eu falar que eu gosto da polícia eu 'to mentindo
Vítima dessa guerra do Estado
Foda que só sangra pro meu lado
Lá na Oito não sobe blindado, várias arma' pique no Freefire
De boné pra trás porque 'to fumando um baseado
Pensando nos mano que já perdi com o tempo
Mas isso são coisas de momento
As dores vai com o tempo, tu sabe que o menorzin' tem talento

Meno' que nunca teve nada, puto na esquina
Fumando um da forte, saudade dos meus crias
Até uns maninho privado, mas é a vida
Diário de um meno', relato de um cria
E se eu falar que eu 'to boladão na esquina
E se eu falar que o crime foi minha saída
E se eu falar que eu aprendi na escola da vida
Que no meio de ninguém, não se desmerece um cria

Pelo plantão com os crias sempre faço a vibe
Pelas selva 'to sempre acelerando de nave
Essa mina me ligou hoje, quer mais tarde
Pedindo TBT do que rolou no baile

Sentando por cima 'tá na onda
Jogando pr'os cria na onda do black lança
Ritminho da selva e a tua bunda balança
Vai brotar na base, mas novinha, não explana
No final de tudo vai falar que me ama

O meno' de fuzil é crítica social
Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo?
Ontem no morro, mais uma mão de luto
E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara

Se botar na ponta do lápis
A caneta mata mais do que um fuzil
Por isso eu carrego ódio na' minhas frases
E uma hora eles vão ter me que escutar

O peso amargo de perder uma luta
O choro de uma mãe a favela toda escuta
Nas cores do Brasil 'tá faltando um cor
Vermelho que era do sangue do morador

O Estado 'tava só fazendo o seu trabalho
Matando inocente lá no Santo Amaro
Depois 'cês vão falar que o problema sou eu
Mas as armas que aqui tem, foi vocês que vendeu

Diz que eu sou novin' e já odeio o artigo doze
Fala da minha pose como se não tivesse cometido erro algum
É que eles comemora
Quando a favela chora, eu
Só vou aceitar minha vitória
Quando o pobre parar de morrer

É que eles comemora
Quando a favela chora, eu
Só vou aceitar minha vitória
Quando o pobre parar de sofrer

O meno' de fuzil é crítica social
Por que ao invés de mata', vocês não dá estudo?
Ontem no morro, mais uma mão de luto
E esses filha da puta 'tão rindo da nossa cara

Se botar na ponta do lápis
A caneta mata mais do que um fuzil
Por isso eu carrego ódio na' minhas frases
E uma hora eles vão ter me que escutar