Pander

Canto enquanto só
Campar e sem dó
É sem gelo e é sem jeito
Quando a eito é o que me ampara no peito nó
Na suída sul só
Tequila sem dó
Vai a eito e é sem gelo, desenvencilha o novelo que há em nós
É nó cego no meu peito
Quando em oito fica feito
Digo bom dia à noite e canto
Em qualquer canto na praça, no largo ou no salão de desportos
Ou debaixo da ponte

Quem quer, quem quer, pander se houver
Quem vem, quem vem pander alguém
Quem quer, quem quer

Canto e canto só, talvez se outra voz
Se juntasse ao coro quanto, do meu canto e a fazer eco entre voz
Danço e danço só, mais um passo e passar bem
Esta vida é uma noite, pé na tábua pó na estrada e pouco mais
E o nó cego no meu peito
E o outro fica desfeito
Digo bom dia a qualquer canto
Onde me acoito, na estrada no carro ou no colchão ou no chão
Ou debaixo da ponte

Quem quer quem quer pander se houver
Quem vem quem vem pander alguém
Quem vem quem vem pander alguém
Quem quer quem quer

Quem quer quem quer pander se houver
Quem vem quem vem pander alguém
Quem quer quem quer pander se houver
Quem vem quem vem pander alguém

Pander
pander se houver
Pander