Clinero

“CLINERO”

Larga virado, bota de ponta pra cerca
E nem que perca, “soca os ferro... tudo ou nada”
Só solta o reio depois que “tirá” o veneno
Cuida moreno, q’ué “coicera” a desgraçada

Saquei no copo, mais um desses sem cabelo
Quem é do pelo, já vem meio acostumado
Rasga uma rédea, pra “mostrá” pra quem não viu
Reio feitiu... dum tal de sorro machado

Olha não minto, esse é derrubador
Volta de honor, já deu quando foi parado
Pingo “veiaco” não carrega “cocotero”
Que o tiro intero não consegue “andá inganchado”

É sem campana, só por tora... assim me agrada
A gineteada... no pelo vale a peleia
Larga escorado que esse aí é bom de nota
Mas é da volta, espremendo ele arrodeia

Barbaridade... baita trampa eu já peguei
Te digo eu sei, isso despara por nada
“Cosa” de loco,esse animal no sorteio
Bota-lhe o reio e tira a pau essa lasquiada

Nessa pegada, liberaram as espora
Pergunta agora se tacha dá pra botá
É das que corre, noutra feita muntei nela
Prego nas goela... não tem jeito faz saltá

Mescla de tempo, a gurizada se criando
Sempre escutando esses “homi””cavalero”
Assim te digo, que em quanto égua dé cria
A valentia vai parí um novo clinero