Intuição
Oswaldo Montenegro
4:22Eu canto, dou força que esmaga Não mente, consente Que vale o sorrir quando a hora é de luta? Sinal esperado, meu peito rasgado, é sinal de fé Eu grito, sou vento, poeira, sou pó, ventania Gramado sem gente, covarde, valente Soldado ou tenente, depende da hora O que eu cismo de ser Sou louco, poeta maldito Moleque vadio, moleque de pedra De jogo de bola, de bola de meia De sol, goiabeira, de pó de quintal E enfim, sou a mesma palavra num outro sentido Mero menestrel das angústias urbanas O louco Quixote da grande cidade Da realidade, moinho a vencer Eu canto, dou força que esmaga Não mente, consente Que vale o sorrir quando a hora é de luta? Sinal esperado, meu peito rasgado, é sinal de fé Eu grito, sou vento, poeira, sou pó, ventania Gramado sem gente, covarde, valente Soldado ou tenente, depende da hora O que eu cismo de ser Sou louco, poeta maldito Moleque vadio, moleque de pedra De jogo de bola, de bola de meia De sol, goiabeira, de pó de quintal E enfim, sou a mesma palavra num outro sentido Mero menestrel das angústias urbanas O louco Quixote da grande cidade Da realidade, moinho a vencer