Minha Açucena
Marinês E Sua Gente
2:11No meu barraco eu vivia sossegado todo dia bem tranquilo eu dormia e o grilo vinha me aperriar, armava a rede, quando e chegava da farra até o quebra da Barra pra vê o galo canta. Minha alegria durou pouco, passei o maior sufoco, quase fico louco abestalhado com o que aconteceu. No meu barraco um lugar muito pacato foi aparecer um rato pra mexer no que é meu. Mexeu no resto da cabeça,roeu minha cueca, que estava na maleta, comeu a banda de uma nota de 50 guardada numa gaveta, comeu o fundo da calcinha da Inês, do jeito que o bixo fez foi de ver a coisa preta. 2x comeu do queijo,da bolacha da banana quebrou meu litro de cana que estava no batente, não é que até minha chinela japonesa o diabo passou no dente, daipra frente eu fiquei acordado com aquele rato molhado que quebrou minha aguardente. Fui no mercado comprei uma ratoeira passei a semana inteira tucalhando o condenado, ate o gato do compadre juvelini eu arranjei emprestado. Comprei veneno botei dentro da cachaça preparando a desgraça daquele rato safado. Um certo dia já deu alta madrugada escutei uma zuada de garrafa de quebrando;to lhe contando mais não vai fica pensando que é mentira o que se deu. O velho rato tomou uma dose do veneno, me olhou deu asceno lambeu os beiços e morreu.