Insanidade
Primeiramente
2:57(Ãn) ãn Mentira insana, inflama minha raiva sem curativo E eu vivo olhando, buscando mais que um mero motivo Ser bastardo, olhado errado, já é incentivo (irmão) É o dom que eu carrego pregado no que cultivo E eu me pego a refletir, eu me entrego aqui (refletir, aqui) Vou alertar multidões sobre opiniões que ouvi (sobre opiniões que ouvi) Eu vi que união pra sair da prisão é chave Mas na Ferrari da ambição, a união não cabe (a união não cabe) E eu vim nesse lugar e as condições são desiguais (são desiguais) Sempre evoluindo e mendigos nas capitais (mendigos nas capitais) Salário do cargo dos cara é vinte e três mil reais (vinte e três mil reais) Mas estão sempre sem verba para hospitais (mas sem verba para hospitais) Semblante diferente, aprende carateres iguais (aprende carateres iguais) Ambição sem noção tá tornando irmãos em pais (tornando irmãos em pais) Vou fazer por merecer, crescer e nunca ficar pra trás (crescer e nunca ficar pra trás) Pra só quando eu morrer, alguém dizer: descanse em paz (alguém dizer: descanse em paz) Sem ter dilema, problemas tão sociais Sistema tenta aprender e verás que não dá mais Eu tento escapar pra seguir sorrindo Vendo tudo caindo, a culpa caindo e catástrofes naturais São almas com algemas, corpos nas horizontais E eu buscando entender o que é viver pros meus iguais Tentando escapar pra seguir sorrindo Vendo tudo caindo e a culpa caindo e catástrofes naturais Minha poesia no forvo Nóis faz doc. ficar em choque Se toque e se entoca que é os maloca que vai Poesia no forvo Nós faz Loki ficar em choque Se toque e se entoca que é os maloca que vai Aos meninos, vindo a milhão Cão que late e não morde é cadela (cadela) Música, eu vivo por ela (ela) Sem nem dar atenção pros covarde A vida é bela só pra quem sabe viver (viver) São várias mentes em vários CEP e vários rap pra fazer E eu vejo essa realidade exposta pra minha visão (exposta pra minha visão) Epidemia de sofrimento, Cohabs de papelão (Cohabs de papelão) Milhares que tão sem condição (sem condição) Lares que tão sem união (sem união) Vou cantar pra acabar esses olhares de frustração (olhares de frustração) Que eu vejo pela manhã (manhã) Rima que porta história de pescador, mais que o Leviathan (aham) E o menor que erra e a mãe que enterra ele pela manhã (manhã) A esperança na Terra faz com que essa guerra não seja em vã Mas esse mundão tá moiado (Mas... tá moiado) Em cada esquina propina pro verme que pega o muleque no beck mocado (mocado) Hierarquia capitalista na mão desses empresários (desses empresários) No mundo que quem dita as regras é quem tem mais zeros no saldo bancário (bacário) O rap é foda, é um soco de vários braços (vários braços) Em quem só pede votos, mas impede nossos passos, o meu caminho eu traço (traço) Eu sigo um problema pra esse sistema, irmão, pra quem pensou que ele é de aço 9de aço) Sem ter dilema, problemas tão sociais Sistema tenta aprender e verás que não dá mais Eu tento escapar pra seguir sorrindo Vendo tudo caindo, a culpa caindo e catástrofes naturais São almas com algemas, corpos nas horizontais E eu buscando entender o que é viver pros meus iguais Tentando escapar pra seguir sorrindo Vendo tudo caindo e a culpa caindo e catástrofes naturais Minha poesia no forvo Nóis faz doc. ficar em choque Se toque e se entoca que é os maloca que vai Poesia no forvo Nóis faz doc. ficar em choque Se toque e se entoca que é os maloca que vai Aos meninos vindo a milhão Cão que late e não morde é cadela (cadela) Música eu vivo por ela (ela) Sem nem dar atenção pros covarde (covarde) A vida é bela só pra quem sabe viver (viver, viver) São várias mentes em vários CEP e vários raps pra fazer Vim dizer que agavem passou maki de responsa é p'o cê vê Orrh!