Chuva De Novembro (Feat. Andre Maini)
Projota
5:05Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Quem é Pereira da Silva não tem que querer ser Albuquerque Vivo entre baque, os beck, os click, os cleck choca os pé de breque Que inveja as track de quem toca o barco a frente Eu 'to com a frota de Fuketa contra os loque' que 'tá contra a gente O sol nasceu pra mim, agora vem bico e faz sombra Mexo com as mente', eles mexem a lomba lomba As porta fechada se arromba, 'to pronto pra esses verme' Assim como quem sai de casa 'tá sujeito a merda de pomba Sou mais um louco que sonhou com a melhora financeira E agora é hora de guardar os balde' das goteira' As window shopper cega a visão dos irmão Mas também não digo que é errado eles quererem umas roupa' maneira A fome mata, e eu posso te dizer Que mata tanto quem tem, quanto quem não tem o que comer Por isso eu oro em nome de todos os vivo' A profissão perigo é tanto à quem carrega uma quadrada ou um livro Recebo a visão pra enxergar quem é real O olfato pra farejar quem 'tá pelo meu mal O tato pra tocar na mão dos moleque' A audição e a fala pra poder escutar e cantar rap E o meu paladar me diz o que é bom e o que é ruim Minha coragem me faz lutar por quem 'tá por mim Esse bagulho 'tá longe do fim, meu mano Nasci careca e sem dente, se for contar 'to lucrando Vai correr Quando ver que os moleque' daqui Não tem medo da vida e nem de morrer Oh, Senhor, pelo amor Vai correr Quando ver que os moleque' daqui Não tem medo da vida e nem de morrer Senhor, pelo amor Nos entregaram a cartilha de perdedor Que diz que pra vencer, só sendo traficante ou jogador Me mostraram o que eu queria pra dizer que eu nunca teria aquela merda toda Sinceramente, eu disse que se foda Pois já sonhei com carro, sonhei com as moto' e com as mina' Já vi que as vitrines são armadilhas assassinas Que dão vida à ambição guardada nos corações De moleques que matam, morrem, correm atrás de mansões Soluções a base do extermínio de quem tem domínio dos bens No condomínio, o declínio roubando Mercedes Bens Eles nos despertam fascínio por dinheiro E não por raciocínio, quando entopem nossos trens Mas a gente não deve agir feito selvagem, mas Isso permite que eles nos tratem como animais São meia dúzia de pessoas no poder Que te fazem lutar contra quem 'tá na me'ma merda que você Por isso a gente tem que ser um pelo outro, saca? Dez mil fuzis não podem contra dez milhões de facas (hey!) Vários manos, vários danos, vários canos Vários panos manchados se a gente ataca Meus irmãos 'tão se digladiando nas capitais Padres 'tão orando nas catedrais Se perguntando quanto tempo mais, quanto tempo faz A guerra do interior humano assusta bem mais Já 'tá na hora de tomar o chicote do capataz, vem A dor caleja, mas o excesso não faz bem (Heim, heim, heim) Mais justiça Senhor, paz, amor, amém Vai correr Quando ver que os moleque' daqui Não tem medo da vida e nem de morrer Oh, Senhor, pelo amor Vai correr Quando ver que os moleque' daqui Não tem medo da vida e nem de morrer Senhor, pelo amor Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei Hei, hei, hei, hei