Imutável
Rayanne Vanessa
4:29Na antiguidade nas grandes embarcações Enquanto os navios navegavam em auto mar Homens que não tinham nome E nem tampouco apareciam Estavam nos porões a remar Todos viam o navio se locomover Mas nem sempre o segredo queriam contar Homens que não tinham nome E nem tampouco apareciam Estavam nos porões a remar Anônimos Que os seus nomes nem sempre estão em outdoor Mas passam madrugadas inteiras com a face no pó Sem microfone nem a internet faz sua divulgação Anônimos Que clamam, choram e imploram por salvação de almas E nas horas que o coração se turba só Deus lhe acalma Mas não perdem na madrugada um momento de oração Anônimos (anônimos), sem nome (sem nome) Muitas vezes não se sabem nem onde eles moram Mas eles clamam (a Deus), imploram Pra fazer a embarcação seguir às vezes choram Mas mesmo assim vão prosseguindo Um dia chorando o outro sorrindo E não fazem questão de aparecer Eles ainda estão nos porões Com os seus remos em mãos E vão remar nessa vida até morrer Anônimos (anônimos), sem nome (sem nome) Muitas vezes não se sabem nem onde eles moram Mas eles clamam (a Deus), imploram Pra fazer a embarcação seguir às vezes choram Mas mesmo assim vão prosseguindo Um dia chorando o outro sorrindo E não fazem questão de aparecer Eles ainda estão nos porões Com os seus remos em mãos E vão remar nessa vida até morrer E vão remar nessa vida até morrer