À Procura Da Perfeita Repetição -
Sam The Kid
4:41Ye, Ye Chelas! Catanga, boy! Esta é a longa caminhada de evolução controlada Remember spit rhymes, boy, like no other! Tipo Smith & Wesson, gira o splif sem stressin Puff na relaxin, Furão és o next, man Team tá no aúdio, niggas tão on the run Cês são um derrame só vieram ao mundo, por engano Agora é um a um ou seja, one on one Guarda as armas no baú, battles é mics e drums E eu sou infame, fazer o que eu amo Trazer o que eu chamo de dama fat, com fat de rap urbano Conheci—a na poesia, trazia etnias à mistura Quantias, de clias, uni—a em dias à cultura Pura com cobertura, mais flavour do que satura Tipo duracell, stell que só memo mel Dura e relaxa porque quem procura acha Boy, mas nem sempre lá chega Manter postura, dura e agredir figuras, já chega Fazerem rostos feios para afirmar a crew mais tesa Porque hoje em dia toda a gente tem meios de defesa Ou meios de ataque No momento Kodak gabar—se do acto que abateu o fraco Porque assim tu ficas com um buraco Queres servir no me'mo prato? Taco a taco, na rua ou no parque, duelos no mato E no momento exacto pacatos vão ficar durões Com armas, com miras reguladas por putos furões Porque é à pala da boca dos outros que o beef flutua Muita gente fala, poucos papam e nervos actuam E não se habituam a aceitar uma derrota Por mais medo que possuam, suam sempre e alguém nota Que tás com um pé atrás, e és incapaz Dar uso ao que trazes, por isso age, pensa no que fazes Ou então tu hás—de de aprender a teu custo próprio, não sabes? Beef a sangue quente vem com shot a sangue frio Para fazer mais sangue frente a quem puxa o desafio Depois há mil vias que adiam, beefs precoces Não ligues a vozes que te deixam p'a troces Depois de completares missões Com remorsos nos ossos Com poucas hipóteses, com ou sem reforços, sem munições Por mais que penses que tens um best off de uniões Sem poses não forces porque podes perder pulsações Da violência às urgências é só um minuto curto Pesa as consequências e pensa no teu futuro, curte a vida Seja curta ou comprida Esteja rica ou falida Mas não feches muito a pestana Também podes vir a ter má experiências Com bué da decadências E se assim for no futuro não farás reminiscências O meu quotidiano urbano, é humano quando sangras É o mano que tem zangas, que te dão pano p'ra mangas Eu não dramatizo eu dou o sorriso que tu mancas Eu vejo dealers dar p'ra killers quando beefam por bancas Em spots que não abancas só servem pa pára—arrancas Onde eles te guiam e vigiam com armas brancas Não tens tempo suficiente para frequentares um ginásio No momento ficas mais sorridente se andares ao balázio Com alma kamikaze e oculta por uma reputação Na pressão de alguém que insulta na ego—competição Isto é rotação na luta com muita inconclusão Porque a brasa não acaba há sempre um primo ou um irmão Define a finalização, numa só de afirmação Mas agora tenta—te pôr no outro lado da versão Imagina como seria de um momento para o outro Seres atingido e teres que viver sem um membro do corpo? Não imaginas, nem eu imagino, apenas suponho Falo pela boca de alguém que já viveu um sonho Porque é à pala da boca dos outros que o beef flutua Muita gente fala, poucos papam e nervos atuam E não se habituam a aceitar uma derrota Por mais medo que possuam, suam sempre e alguém nota Que tás com um pé atrás, e és incapaz De dar uso ao que trazes, por isso age, pensa no que fazes Ou então tu hás—de de aprender a teu custo próprio, não sabes?