À Flor Da Pele (Ao Vivo)
Roupa Nova
4:13Todos os dias, toda manhã Sorriso aberto e roupa nova Passarin' preto de terno branco Pinduca vai esperar o trem Todos os dias, toda manhã Ele sozinho na plataforma Ouve o apito, sente a fumaça E vê chegar o amigo trem Que acontece que nunca parou Nessa cidade de fim de mundo E quem viaja pra capital Não tem olhar para o braço que acenou O gesto humano fica no ar O abandono fica maior E lá na curva desaparece Com sua fé Homem que é homem não perde a esperança, não Ele vai parar Quem é teimoso não sonha outro sonho, não Qualquer dia ele para Assim Pinduca toda manhã Sorriso aberto e roupa nova Passarin' preto de terno branco Vai renovar A sua fé Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão Que muita gente boa pôs o pé na profissão, vai Lalala, lala, lalala Arê, are-arê, arê, are, arerêê Lalala, lala, lalala Maria, Maria é um dom, uma certa magia Uma força que nos alerta Uma mulher que merece viver e amar Como outra qualquer do planeta Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor É a dose mais forte e lenta De uma gente que ri quando deve chorar E não vive, apenas aguenta Mas é preciso ter força, é preciso ter raça É preciso ter gana sempre Quem traz no corpo a marca Maria, Maria mistura a dor e a alegria Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça É preciso ter sonho sempre Quem traz na pele essa marca Possui a estranha mania de ter fé na vida Mas é preciso ter força, é preciso ter raça É preciso ter gana sempre Quem traz no corpo a marca Maria, Maria mistura a dor e a alegria Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça É preciso ter sonho sempre Quem traz na pele essa marca Possui a estranha mania de ter fé na vida, vai Arê, are-arê, arê, are, arerêê Lalala, lala, lalala Arê, are-arê, arê, are, arerêê Lalala, lala, lalala