A Justiça Cega
Secondtime
2:44Silêncio... só o gelo e o cão. Cada tiro que dou me custa um pedaço Na mira, o reflexo do que eu fui então. E cada alma que vai, sussurra no espaço... Eu sou o tiro que ninguém ouviu, c sombra branca no campo vazio. Dei pedaços de mim pra manter o mundo são, Mas quem atira demais... perde o coração. Respiração contida, dedo no gatilho, c alma partida se esconde no brilho. Meus olhos tão na mira, mas mente no abismo Cada alvo caído afunda no realismo. cpontei sem ódio, disparei sem querer, Porque quem sente demais, não aprende a sobreviver. Mas cada morte me chama, me encara e condena, E a alma que restou se desfaz em uma cena. É que: ""Você me matou"", eles dizem, ""por quê?"" Eu só respondo com silêncio e um leve descer. Porque falar seria mentir, rezar não resolve Meu rifle é uma cruz e o gatilho absolve. o gatilho absolve. o gatilho absolve. o gatilho absolve. Ele é quem absolve cponto, respiro, silêncio — estou pronto. Mas eu me pergunto: Quem sou a esse ponto? O cão late na névoa Fareja o que restou Mais humano que eu... Depois que tudo acabou. Eu sou o tiro que ninguém ouviu, c sombra branca no campo vazio. Dei pedaços de mim pra manter o mundo são, Mas quem atira demais... perde o coração. Respiração contida, dedo no gatilho, c alma partida se esconde no brilho. Meus olhos tão na mira, mas mente no abismo Cada alvo caído afunda no realismo. Loki dança entre ilusões E um sorriso tortos Mas não existe truque Que o tempo deixe morto É que eu conheço a verdade No som do ar se quebrando É só um passo falso seu E já estou te caçando Ele fala em caos, mas não entende a dor Nunca viu um irmão caindo sem valor Eu vejo além da névoa clém desse seu show Porque matei demais pra não saber quem sou. Cada disparo exige carne e dor Dei meu olho pela mira Dei o pulmão pelo calor O dedo no gatilho sangra Mas no fim é preciso Sou só um fantasma finlandês Em um paraíso indeciso. ""Você lembra de mim?"" — sussurra um espectro ""Fui só um soldado... não um erro técnico."" E eu abaixo o rifle, mas já é tarde, Nesse jogo de deuses, meu destino é alarde. Eu sou o tiro que ninguém ouviu, c sombra branca no campo vazio. Dei pedaços de mim pra manter o mundo são, Mas quem atira demais... perde o coração. O cão caminhando comigo na neve, cs pegadas somem, mas o peso é leve... Só no corpo porque a mente ainda pesa, E a voz dos que tombam ecoa e não cessa mais